domingo, 31 de agosto de 2008

AO PÓ DA PALAVRA


No vaso de barro,
o desejo firmado no pó.
Entoado entre a dor e garganta exposta.
Talvez tivessem que ser rosas,
ou margaridas. Talvez o barro fosse ouro,
ou óleo fino que cinge frontes de agouro
em suas cascas destemidas.
Dos beirais para a imensidão, servas do chão,
iluminarão, como estrelas, mil cordeiros
em tempo de escuridão.



(Direitos autorais reservados).

Um comentário:

Célia de Lima disse...

Ao pé da palavra sua, aprendendo um pouquinho de poesia... passando pra deixar muitos beijos :-) Bom dia!!!