Luminosa manhã.
O sol abriu suas asas de luz
e voou sobre os campos,
espargiu a neblina e
o sangue dos ventos
sobre as colinas.
Fugitivas, as sombras da noite
incorporam-se às águas dos córregos
para acarinharem as pedras
e as folhas sem destino...
As canções machucam
o cantar do vento
e se pede silêncio pelos roseirais.
Escondeu-se o orvalho
nos olhos dos espinhos,
para apreender a lição
da luz que sempre chega
para mudar o reino
de todas as coisas.
(Direitos autorais reservados).
2 comentários:
Aqui na minha cidade tinha amanhecido sem sol, o céu cinzento, apenas com a abençoada e esperada chuva! Agora, com o sol da sua poesia, até sou capaz de ver arco-íris. Querida Clara, seu poema é luz. Beijos.
Feito com a ponta mais ponta do píncel. Desenho que toca de leve a Porcelana, vindo, como vem do céu. Coisa do outro lado do mundo. Da China. Mais uma das suas maravilhas. João
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