Do que não há de vir,
desde que foste embora,
na penumbra do quarto,
o lençol adornado de aurora
se desfaz...
Que bosque profundo,meu amado,
Que bosque profundo,meu amado,
me roubas ao sono,
com tuas doces e suaves
asas de desengano?
Espelho os algarismos dos sacrifícios,
Espelho os algarismos dos sacrifícios,
os lúgubres escaninhos dos vazios
por onde não passa mais nada,
onde não vive mais nada,
apenas a dor em seu cio.
(Todos os direitos reservados.
Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais
9.610 de 10.02.98)